terça-feira, 17 de janeiro de 2023


 

                                                                                
                                                                               A Faca e o Queijo...

Miguel Angelo

         Estamos vivendo um momento histórico sem precedentes; nunca os ventos se anunciaram tão favoráveis à constituição de uma democracia de fato. Sim, porque a que temos até o momento é herança dos milicos que a proclamaram, sem o povo! Proclamaram e se estabeleceram como tutelares. Caríssima tutela!

         Se queremos uma Democracia de fato do povo, há que se “destutelar”. Não será fácil, mas temos “A Faca e o Queijo na Mão”: Eles pisaram na bola e estão desunidos quanto ao papel que até agora vinham desempenhando. Mais um “empurrãozinho” e a farsa desaba. Questão de habilidade político-administrativa. É escandalosa a verba que essa categoria consome para, ainda por cima, se meterem onde não lhes cabe dar palpite.

         Chega! É hora de democratizar esta Nação definitivamente. É agora ou nunca!!! Sem revanchismos. A fala do Senador Randolfe Rodrigues, dirigida aos presos na Papuda indica a tônica que devemos seguir daqui por diante: Justiça... Apenas Justiça! E Justiça não é ficar relevando. Há que se ter coragem, firmeza. Vingança, não!

         Temos, neste momento, um plantel ímpar e podemos dar um salto de qualidade. Agora, sim, é que não se pode “fraquejar”. Democracia se constrói e se defende eliminando seus inimigos. Mas não confundamos adversários com inimigos: com adversários nós dialogamos. Aos inimigos, o ostracismo! Democracia é composta de três poderes; quem ameaça qualquer um deles, quem prega sua extinção, não merece complacência: só eliminando, confiscando-lhes os direitos políticos em caráter definitivo. Segundo um dito gaúcho: “Cachorro que come ovelha, só matando.” Como matar não consta de nossos propósitos, que sejam condenados à “morte política”. Quem atenta contra o Estado, contra o Povo, tem que ser eliminado politicamente em caráter definitivo. Redundante? É isto mesmo: Redundante, pra não esquecer!

         Sim, não devemos esquecer. Há que relembrar sempre o perigo que acabamos de passar para que jamais se repita. Ensinemos o povo, divulguemos, propaguemos a democracia para que O POVO, se assuma como protagonista de um regime que é DELE.

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