quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"como dizia a velha madre superiora..."


                                       Um feliz ano novo a todos

Flor de cacto- muito estranha!



Trabalho de Antônio Melos


                                                 acrilico sobre tela.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Décimatinal-


                                                                                                   
                               Na primeira cevadura
                               Desta terça chuvisquenta,
                               A natureza,sonolenta,
                               Parece que se espreguiça
                               -É magia que enfeitiça,
                               O canto da passarada.
                               E as folhas mexem um nada
                               Como se o tempo atolasse,
                               E,pouco-a-pouco afundasse
                               Nos charcos de uma ramada!
                                                   Luciano Camargo Martins.

peixe

Acrilico s/tela. 1m00x0m52 dilamarsantos

Himalaia


    Eric Valli, premiado fotógrafo e documentarista,com trabalhos para Nacional Geographic,Time Paris Mach,etc,nos brinda com este belo filme feito no Nepal.Indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro,ganhador de dois Cesar pela fotografia e música; Himalaia nos conta a história de  uma aldeia isolada nas montanhas em sua disputa interna pela sucessão do lider com o inevitável choque da eterna luta pela renovação.Filme feito sobre pessoas e suas superações tratado de uma maneira sensível e humana. Fotografia espetacular

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Retrato-

Acrilico s/tela. 0m60x0m60 dilamarsantos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

mesa e flores - dilamar santos

                   Acrílico s/tela 1m18x1m42         foto dilamar santos

O homem urso- Grizzly man- Werner Herzog


                   Durante treze temporadas Timothy Treadwell conviveu com ursos pardos no Alasca. Sem método ou qualquer outro preparo maior tentou,a sua maneira,entender e proteger estes animais.Sua namorada e ele acabaram de forma trágica. O material filmado de suas jornadas, não poderia cair em mãos melhores: Werner Herzog. O cineasta alemão que já nos brindou com obras espetaculares, desencava ângulos e  acaba nos contando uma história de pessoas não convencionais. Mostra neste documentário premiado,não o esperado ,como o título sugere.algo sobre a vida dos ursos,mas nos fala do próprio ambientalista. E de nós. Num momento de pura sensibilidade  consegue captar uma história fabulosa dum acontecimento que seria apenas banalmente trágico. Como disse o diretor recentemente em uma entrevista "Fatos não me interessam muito.Fatos são para contadores. A verdade gera iluminação."

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ícaro


                     A minha dor,vesti-a de brocado,
                     Fi-la cantar um choro em melopeia,
                     Ergui-lhe um trono de oiro imaculado,
                     Ajoelhei de mãos postas e adorei-a.

                     Por longo tempo,fiquei assim prostrado,
                     Moendo os joelhos sobre  lodo e areia.
                     E as multidões desceram dos  povoados,
                     Que a minha dor cantava de sereia...

                     Depois,ruflaram alto asas de agoiro!
                     Um silêncio gelou em derredor...
                     E eu levantei a face, a tremer todo:

                     Jesus!Ruíra em cinzas o trono de oiro!
                     E, misérrima e nua,minha dor
                     Ajoelhara ao meu lado,sobre o lodo.

                                                          José Régio                    

                    
                   

Lírios



                                                                foto  dilamar santos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Peixes- desenho rápido.

                                             acrilico sobre tela. dilamar santos

domingo, 6 de dezembro de 2009

Dica de filme - Caché


Caché- Filme francês do diretor Michael Haneke, com André Auteuil e Juliette Binoche. Trabalho consistente e destemido do diretor austríaco. Sem a preocupação em agradar,constroi lentamente um enredo tenso,sem utilização de música . A linguagem inicial quase estática da fotografia vai terminar,ao fim da história nos contando muito da França de hoje e de sua poderosa e egoísta classe média.
Uma pessoa conhecida minha, classificou o filme de "chato e metido a intelectuaL". Realmente,se o espectador não tiver um mínimo de informação politica,principalmente sobre a ocupação da França na Argélia vai ficar sem entender nada! O final assisti mais de 10 vêzes os últimos 3 minutos até conseguir realmente captar   uma chave que intuí existir .É crucial para fechar uma belíssima história! Caché pode significar escondido,oculto,em francês. Filme dificil de achar.

Cercas

                                     acrilico s/tela;                      DilamarSantos

Objeto


                                                            foto-dilamar santos   

O cavalo perdido e outras histórias- Felisberto Hernández

Recebo de Walter Diconca,presidente da fundação Felisberto Hernández em Montevideo,um exemplar do primeiro livro editado em portugues ,desse grande escritor uruguaio. -O cavalo perdido e outras histórias - ed.Cosacnaify - Felisberto Hernández(1902-1964) reconhecido hoje como um dos grandes nomes da literatura latino-americana,morou entre Montevideo e paris e pianista itinerante,viveu da música até 1942 quando passa a dedicar-se exclusivamente à literatura.Saudado por Julio Cortazar como dono dum estilo único,em um belo ensaio que abre o livro. -O cavalo Perdido e outras histórias -é uma coletânea de pequenas histórias que em algumas vezes transitam entre o sonho e o mágico."é um franco-atirador que desafia toda classificação,mas se mostra inconfundivel" encerra Italo Calvino.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Belo trabalho de Marcia Cattoi






A imagem traduz a busca de uma ligação possível entre o ser humano e a cidade. As vias, cercados, telhados e pontes, mas não só o que é físico, os símbolos, as crenças, os sentidos. O corpo é tomado pela vida urbana, tornando-se produto dela e ao mesmo tempo, é o seu conteúdo. O que temos então, uma cidade mais humana? Ou um ser mais ciborg, preso na malha urbana?
 
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