domingo, 28 de fevereiro de 2010

INESQUECÍVEIS - Dawn -Tie A yellow Ribbon Round The Old Oak Tree

Esta canção marcou época e pregou uma fita amarela até na lapela dos combatentes americanos em missões fora do país.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

do Filosofo Miguel.A.C.Dias

O que é integração? Que vem a ser isto? Algum Clube? Nada disto. A proposta é partirmos da obviedade de que fazemos parte do Universo. Tão simples? Sim, bem simples, só que as coisas simples são as mais difíceis de serem alcançadas, justamente por serem simples. Mas e daí? Somos parte do Universo, e daí? Daí que tudo que, de modo geral, nos é ensinado nesta sociedade nos remete para longe de uma possível integração com o Universo, a começar pela falsa idéia de Livre Arbítrio que nos é passada. A própria idéia do “poder do pensamento positivo” nos leva a crer que “tudo podemos”. O observador atento, depois de algumas desventuras percebe que, na prática, somos joguetes da vida, que não a determinamos como nos parecia possível. O ato de aceitar a vida como ela se nos apresenta nos leva a nos imaginar como covardes, como “passivos”, numa idéia de falta de atitude nossa para com o meio. Há uma letra de música, por demais conhecida, composta por Geraldo Vandré, que equivocadamente diz: “Quem sabe faz a hora...”. Ora, gente, ninguém faz a hora, mas temos que saber aproveitar a hora quando ela chega. Se, naquele momento, o da música, muitos morreram, não foi porque pensaram que estavam fazendo a hora, mas porque pensavam que “era a hora”, o que é diferente, só que o refrão ficou de maneira perigosa, pois é um sofisma. Visto está que, se não podemos fazer a hora, então temos que aguardá-la. Mas para quê? Aí é que está. O que queremos, ou melhor, o que é que nos é próprio querer? Esta é a pergunta que temos de nos fazer, só que não recomendo buscar resposta no racional, que é um campo minado pelos preconceitos. O único espaço limpo está no sentir, uma área pouco explorada em nossa cultura ocidental que, como disse acima, descambou para o consumismo, para o Ter, desprezando a busca da integridade, minando o caráter do indivíduo, corrompendo-o.

Da série - Cercas -

Acrilico s/tela. 1m00 x 1m40 Dilamar Santos

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Foto,texto,poema. Rudi Bodanese inspirado!

A Perversidade do Big Brother Brazil (por Rudi Bodanese) Não obstante a ditadura instalada, a década de 70, nos quais nos faziamos conscientes, foram de ideias, descobertas e busca de valores em vários níveis, aqueles anos. Basta lembrar o lema de nossa APES - Associação Pato-branquense dos Estudantes Secundaristas, nossa entidade estudantil "Mater" (mãe que alimenta ou nutre), na então pequena Pato Branco, Sudoeste do Paraná ": Carater e brasilidade". Hoje, reflexo da globalização, regendo tudo e a todos, impõe-se o capitalismo como base idealizada para uma existência de busca material, se vê prosperarem tanto esses poderosos meios de comunicação à serviço do lucro de alguns, e em contra partida, da idiotização de muitos. Naquele tempo, havia a preocupação de se buscar os valores potentes e latentes nos seres, bem como despertar a vocação de cada um, lá no interior do país... Hoje, quanto mais manipulada e desinformada as massas, mais audiência e mais lucro. Como, por exemplo - o forte apelo da televisão aberta, voltada potencialmente para a criação de desejos e ilusões, sempre, na órbita do instinto humano. Sem falar em seus sub produtos, como em muitos casos, a promiscuidade sexual, culto às desmedidas paixões esportivas, estimulo a beberagem, bombardeio publicitário, terrorrismo psicológico, etc. Isso com o aval dos governos que se seguem, e que parecem dar importância ao Educar as pessoas... Big Brother "A receita de sucesso do capitalismo é manejar seres humanos, através do manejo de objetos", já se disse... (ainda mais, quando os personagens são os próprios objetos...!?) Mutilar ideais de vida humana pelos ideais do lucro, parece uma pratica cada vez mais frequente através da indução - aos que não puderam ser ungidos pela glória televisiva - possam assim, viver a ilusão dos que estão lá dentro. Parafraseando um poeta da velha Pato Branco: televisão enfeita a mesa, janela é mais. Há que se conclamar algumas vozes afins: vamos cortar de nossa vida os canais big brother...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Edoardo Vianello -- O mio Signore

Festa da tainha.

acrilico sobre tela lm00 x 0m90 dilamar santos

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A lógica do Cisne Negro-O impacto do altamente improvável.

“Meu principal hobby é provocar as pessoas que levam a si mesmas e a seu conhecimento muito a sério.” Nicholas Taleb
Ele ficou milionário no difícil mercado de ações,aprendeu muito e resolveu escrever.Escrever sobre a aleatoriedade das coisas. Principalmente no mundo dos negócios.Nicolas Taleb,nascido libanês e radicado nos Estados Unidos,começou muito cedo a interessar-se pelas incertezas e de como o acaso muitas vezes ou até frequentemente rege nossas vidas. Nos conta ao começar seu livro que nunca a humanidade tinha ouvido falar da existência de cisnes negros ,até a descoberta deles ,na nova terra chamada Austrália.Com esta proposta,investiga e relata casos e situações em que a pura sorte ou acaso acabaram conduzindo investimentos ou empresários a grandes negócios ou a fracassos só explicáveis depois do acontecido.As vêzes nem isto.Desmonta com o mito do gênio nos negócios ou super-executivo infalível, todo-poderoso . O livro,apesar do tema ser pouco comum como ciência,é tratado de forma puramente analitica.Sem perder-se em elocubrações outras.Embora o assunto seja básicamente negócios, não é escrito em economês e pode ser usado em todas as áreas do comportamento . Ed best seller

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Lugares no tempo

                               Rua da Praia.Porto Alegre,1970,5h00

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Do poeta Aldo Votto,inspirado pela ilha


QUATRO NOMES

Aldo votto

Sopra o vento uma pensa luz que se pôs
E bafeja o tempo um jálito antigo,
Enquanto o artesão isento de abrigo
Vende até quatro nomes num grão de arroz.

Com trilha sonora do acordeão roto
E percussão de bateria rasgada
Passam muitos no cenário calçada,
Poucos percebem seu senso ignoto:

A arte está na rua; imanente,
Diluta nos ares,praças e labores,
Mitigando o drama,o fim e a torrente,

Enxertando tantos tons,sons e cores
Ao tardo dia-a-dia de toda gente,
Dando bom gosto aos seus dissabores.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Pra não dizer que não falei em carnaval.


foto dila
                              pegando fogo


Composição: José Maria de Abreu/ Francisco Mattoso

Meu coração amanheceu pegando fogo, fogo, fogo
Foi uma morena que passou perto de mim
E que me deixou assim
Morena boa que passa
Com sua graça infernal
Mexendo com nossa raça
Deixando a gente até mal
Mande chamar o bombeiro
Pra esse fogo apagar
E se ele não vem ligeiro
Nem cinzas vai encontrar

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Peixinhos decorativos.

Acrilico s/eucatex. 1m20x0m80 dilamarsantos

Nas noites quentes e sem lua de Floripa,olhando pro céu,lembrei Bilac

Ora(direis)ouvir estrelas! Olavo Bilac "Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto ... E conversamos toda a noite, enquanto A via láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas."
 
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