quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SETE DE SETEMBRO

                                                                VALORES.  
                                                                                                Miguel Angelo.
        Hoje, Sete de Setembro, data em que se festeja o Grito do Ipiranga, estou em Salvador, Bahia, onde, a Dois de Julho de 1823, foi travada a batalha decisiva que viabilizou nossa independência. Não tivessem os baianos realizado tal feito, nossa história seria bem diferente. Contando isto, desta maneira tão simples, até parece que me criei sabendo disto, mas não: sei disto a partir da leitura do livro 1822 de Laurentino Gomes, lançado no ano passado! Ignorância?            Sim, somos um povo ignorante, que não sabe a própria história. Mentiras e mais mentiras, eis o que nos é ensinado na escola: aquele famoso quadro que mostra um belo príncipe – D. Pedro I – montado num maravilhoso corcel, numa linda elevação e cercado de muitos elegantes cavaleiros... balela! O fato foi bem outro: montado num muar, pois um cavalo não resistiria tantas andanças, nosso príncipe –um lutador, sim, e com grande dedicação ao Brasil – que padecia duma diarreia que o obrigava a ir ao mato a toda hora, irritou-se com as exigências da Corte Portuguesa, que cobrava dele obediência, e declarou, em palavras não claramente registradas, nossa separação do domínio português. O “Independência ou Morte!” tão apregoado foi inserido posteriormente pelos historiadores de plantão.               Nossa história é eivada de mentiras e golpes que espantosa e curiosamente vieram a dar certo e mantiveram nossa unidade nacional, este imenso território por onde ando sem ter que cruzar fronteiras. Não me pretendo um desmancha prazeres, mas penso que, começarmos a ser menos hipócritas, mais sinceros, podemos construir um novo capítulo histórico com um povo mais culto, mais amigo, unido em torno de ideais realmente humanos. Como toda fase um dia tem seu final, quem sabe encerramos essa fase de mentiras e corrupções e abrimos uma em que possamos ser mais esclarecidos e, quem sabe até(?), um exemplo pro mundo.            Para isto temos que cultivar novos valores, valores éticos baseados no respeito a tudo e a todos. Sonhar é bom, mas não é suficiente. Somos todos conclamados à ação, à mudança.            Vamos lá?            miguel angelo

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