quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PERIPÉCIAS D'ALEM MAR - MIGUEL DIAS NA TURQUIA.




Por dificuldades com fotos, ontem, só hoje, 310810 envio. Não altero o texto por falta de tempo. O texto que segue, foi escrito ontem.

Istambul

Andei sumido... também pudera. Viajei, fiquei com dificuldades pra sinal de internet, passei duas semanas em Lisboa, e agora, já em Istambul, venho à tona. Cheguei aqui ontem à noite; minha bagagem despachada, na qual estava o micro, a Ibéria, Cia. aérea, extraviou. Aceitei a perda, pensando que seria definitiva. Como trouxera, à mão, algumas roupas pelo medo de que esfriasse demais no avião, não fiquei tão despreparado; de bermuda e "havaianas" com bandeira brasileira, aventurei-me sozinho: não foi tão difícil.

Primeiramente andei a pé pelas redondezas do hotel para me ambientar e adquirir confiança para ir mais longe; descobri, aqui perto, uma casa que vende só frutas passas. Aproveitei e comprei figos e tâmaras "fresquinhos", deliciosos, que foram meu principal alimento durante o dia. A seguir, e segundo as dicas de um funcionário do hotel, fui visitar a Mesquita de Sofia, que só vi por fora porque nas segundas feiras não abre, mas visitei, logo ali perto, a Mesquita Azul, da qual mando fotos. Há quem ache esta "mais" que a de Sofia, que pretendo visitar amanhã.
 
 


 
Para lá chegar fiz uso de uma espécie de bonde, mas que chamam de trem (pelo menos é este o som; não sei se é em inglês train), que anda no meio do trânsito como bonde mas tem, de longe em longe (menos freqüentes do que pontos de bondes) estações com roletas de entrada, que se liberam com umas fichas vendidas perto das estações. É uma espécie de metrô de superfície, sobre trilhos, com portas automáticas, e ao preço de 1,5 LT(lira turca, de valor pouco maior do que o Real) por viagem.


Pelo que observei, há muitas mesquitas nesta cidade; bem pertinho daqui há uma.

A Turquia não faz parte da União Européia mas tem convênio com o Brasil, permitindo a entrada de brasileiros sem visto prévio (só exige na entrada).

Aqui é um mosaico de cores e tipos, o tradicional e o novo se misturando: um mundo em transformação. Muitas mulheres com mantos (nenhuma burca ou véu no rosto) mas muitas modernas. Algumas, não poucas, usam uma espécie de gabardine (pra quem não sabe, é aquele casaco do Sherlock Holmes) de cores claras, e isto sobre calças jeans: neste calor! Mas não parecem tristes. Não conheci isto antes, mas creio estar havendo por aqui uma liberação das mulheres. Muitas turcas se vestem e agem como as ocidentais. Há ainda mulheres de preto, mas são poucas. (Em Lisboa sumiram as de preto).

Por hoje, paro por aqui e mando algumas fotos. Ah, ia esquecendo, ao chegar de volta, minha bagagem estava me esperando; fora danos na maleta do micro, tudo em ordem!

Abraços e até a próxima!

miguel angelo

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