segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

  "A poesia está mais próxima da música e das artes visuais
                       do que da literatura "


                                                               Décio Pignatari.
    Faleceu hoje Décio Pignatari, um dos grandes poetas e construtores da nova poesia brasileira.

"Através de Décio, os brasileiros conheceram a obra de grandes gênios da literatura mundial em traduções que recriavam os textos com a autoridade de quem domina muito amplamente nossa língua, a literatura e a história", argumenta a ministra. "Muitas das inovações de Décio ainda estão à frente de nosso tempo, por isso ele nunca deixará de ser lembrado quando quisermos entender o presente e vislumbrar o futuro."

Além de poeta, Décio era ensaísta, tradutor e um dos grandes nomes da poesia concreta, ao lado de Augusto e Haroldo de Campos. O seu sucesso iniciou nos anos 50 com recursos visuais, fragmentação das palavras para suas obra e publicou seu primeiro livro "Carrossel".

Em 1965, editou a as revistas Noigandres e Invenção e publicou a “Teoria da Poesia Concreta”. Já em 1968, traduziu obras de Marshall McLuhan e publicou o ensaio “Informação, Linguagem e Comunicação”. Como tradutor, também fez obras de Dante Alighieri, Goethe e Shakespeare, entre outros, reunidas em "Retrato do Amor quando Jovem”.

Em 1983 e 1987, o poeta foi colunista da Folha. No ano seguinte, publicou “O Rosto da Memória”. Já em 1992, fez o romance “Panteros” (1992), além de uma obra para o teatro, “Céu de Lona” Em 2009, lançou "Bili com Limão Verde na Mão”.

Um comentário:

  1. No meu tempo de estudante, todos os meus colegas eram apaixonados por Pignatari, por seus estudos sobre comunicação e semântica. Eu também era.

    ResponderExcluir

 
Real Time Web Analytics