domingo, 26 de junho de 2011

FESTIVAL AUDIOVISUAL MERCOSUL

                                          FAM: Bons filmes; no mais, um horror!
            Pelo visto, neste ano teremos muito bons filmes no FAM edição 2011. Já quanto à infra estrutura: um horror!
            O Teatro Garapuvu, localizado no Centro de Eventos da UFSC, onde pela terceira vez está acontecendo o FAM, é espaçoso porém péssimo para a maioria dos espectadores, principalmente quando se trata de cinema; ou seja: é ruim sempre. O ponto, isto é, o ângulo de elevação do palco para o fundo é muito aquém do mínimo para uma boa visão de cena; no caso de cinema, como no FAM, boa parte da imagem fica obstruída pelas cabeças dos espectadores à frente e a legenda, que fica abaixo da imagem, exige que o publico fique catando ângulo para ler alguma coisa, numa ridícula e inútil movimentação de cabeças. Quem é baixo está ferrado.
            Na parte superior há a agravante de terem sido colocados vidros entre os espectadores e o palco; além do reflexo que estes provocam, há, entre os vidros, peças de madeira que atrapalham a visão. Ou seja: em cima, só se se ficar imediatamente atrás do vidro, isto é, na primeira fila.
            O ar refrigerado é instável e é sentido como uma brisa fria que incomoda; ora está agradável, ora está frio.
            Mas, o tal vez pior de tudo, é no final do espetáculo, quando nós, o povo, somos mandados embora sem muita história, pois o teatro precisa ser fechado. Isto é simplesmente absurdo. Logo abaixo do Teatro Garapuvu, e livremente comunicado com este por uma ampla escada, há uma “praça de alimentação”, servida por várias lanchonetes que cerram definitivamente suas atividades, no máximo, às 20horas. Por que não há uma interação entre as atividades do FAM e a praça de alimentação? Parece que estamos nos anos de chumbo, regime militar: não podemos nos reunir pra comentar o filme ou lá o que seja. O público fica impedido de se reunir no melhor momento para tal. Somos mandados embora e, se quisermos conversar, ou ficamos na rua, ao relento, ou temos que buscar locais distantes para aproveitar e conversar com os amigos.
            Afinal um evento dessa magnitude não deveria ser simplesmente para colher aplausos para os medalhões, mas também para reunir as pessoas que, atualmente, tão poucas oportunidades tem para se encontrar.
    E o Teatro Pedro Ivo? Construído no meio do nada... Acabada a função, o espetáculo, cada um pra seu lado...
           
            Que saudades do CIC com seu Café Matisse. Dizem que vai ser reaberto, mas tenho minhas dúvidas.
            miguel angelo

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