quarta-feira, 13 de abril de 2011

SAUDE E DIGNIDADE

 Nossa Presidente:

Como mãe de um portador de transtorno mental, amiga de muitos familiares com problema similar, solicito que dirija seu olhar para a rede SUS de atendimento à Saúde Mental: lugares de cuidados, recursos humanos, medicamentos, implantação de sistemas substitutivos considerando as diferenças regionais e a necessidade contínua de cuidados, abrigo e acolhimento para essas pessoas em moradias, em CAPS, em hospitais. E não esqueça de seus cuidadores!
O problema é muito grave: diagnósticos nem sempre criteriosos e, consequentemente, remédios inadequados; consultas psiquiátricas e apoios psicológicos escassos ou inexistentes; Centros de Atenção Psicossociais raros ou faltantes (há locais onde existe apenas o prédio). Quando faltam medicamentos, eles surtam resultando em novas lesões cerebrais e mais sofrimento para todos. E então, onde os leitos em hospitais gerais para internações? Hospitais preparados para atendê-los? Há casos que exigem que os familiares cuidem ali também. Mas com qual energia? Exaustos de tanto cuidar, adoecem junto. São mais despesas com antidepressivos, o que se pode evitar! Nesse momento, é quando a família precisa descansar e se organizar.

As moradias chamadas de "residenciais terapêuticos" ou “pensões protegidas” são caríssimas, precárias ou não existem. Em muitos municípios, não há regulamentação para a atuação da Vigilância Sanitária, logo, a fiscalização é nula. Quando essas casas existem, os pacientes ficam à mercê de cuidadores despreparados (alta rotatividade e escolaridade baixa). A estes também é necessário dar suporte!

               Clique no link e assine o abaixo-assinado


http://ocuidador.com.br/noticias_det.php?id=37

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