segunda-feira, 22 de março de 2010

INVICTUS

Margarete Aguiar, de Criciuma,viu,gostou e escreve a resenha.


Terça feira dessa semana,fui ao cinema assistir o filme " INVICTUS", que conta a história de Nelson Mandela (Morgan Freeman)após a prisão de quase 30 anos e acaba de assumir a presidência na África do Sul, em meio ao pós apartheid. Para unir seu país, une forças com o capitão(Matt Damon) da equipe de rúgbi da África do Sul. Passa-se em 1990 quando o país ainda está dividido entre os negros e os brancos e, através do esporte, Mandela dá forças ao time para chegar com tudo a Copa Mundial de Rúgbi de 1995 e, assim, juntar todos numa torcida só.
A luta pela união de seu povo o levou a ganhar o prêmio Nobel da Paz, em 1993.
Lembrando que a história do filme é verídica, Morgan Freeman está sensacional em seu papel e bem fiel ao Mandela: sotaque, roupas..tudo.
No filme aparece um poema inglês muito bonito , que Mandela usou durante o tempo na prisão como inspiração e serve para todos nós. Pesquisei na internet e trata-se de Invictus, de William E. Henley. Um trecho forte utilizado no filme é: “Não importa quão estreito seja o portão, como é cobrada a punição do que está escrito. Eu sou o mestre do meu destino. Eu sou o capitão da minha alma.”

O filme é uma adaptação do livro Conquistando o Inimigo, do jornalista britânico John Carlin, que dramatiza a maneira como Nelson Mandela fez uso político do Springboks, seleção nacional de rúgbi, que era um ícone do Apartheid.

Recomendo o filme e, se quizer ler, copiei e colei o tal poema abaixo.

Um abraço carinhoso

Marga


invictus

Autor: William E Henley-Tradutor: André C S Masini


Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

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