quinta-feira, 28 de novembro de 2024

" JUSTIÇA BRASILEIRA"

 

"Lembram-se daquele desembargador do trf4, Rogério Favreto, que, num ato de coragem e cumprimento da Constituição, concedeu habeas corpus a Lula num domingo, em pleno auge da lava jato? Não me esqueco. Foi num domingo, 8 de julho de 2018. Estávamos arrasados pela prisão de Lula.
Favreto estava de plantão no trf4 e atendeu pedido de habeas corpus impetrado por Cristiano Zanin, para que Lula respondesse os processos em liberdade até julgamento do mérito. O marreco de Maringá estava de férias. Mas, superpoderoso que era, acionou o cúmplice thompson flores, presidente do trf4, que elogiara a sentença de condenação de Lula sem nem lê-la. O marreco pediu a suspensão do habeas corpus, atropelando a autoridade de Favreto.
Não contente, mandou o delegado da PF segurar a liberação de Lula. O delegado já estava de posse do habeas corpus, mas não liberou Lula.
Foi um dia supertenso, a militância, dirigentes do PT, movimentos sociais na expectativa da soltura do ex-presidente. O conluio jurídico-midiático enfurecido pela "ilegalidade" da ação do desembargador. No fim do domingo, com as manobras do marreco, revogaram o habeas corpus.
O desembargador Favreto passou a ser perseguido pelo lavajatismo, como todo mundo que ousava criticar a quadrilha. Houve representação contra ele no CNJ. O conluio jurídico-midiático expôs o desembargador, que sofreu ameaças, aquele horror persecutório. Ficou como um proscrito, sofrendo todo tipo de perseguição dentro e fora do judiciário. Era o auge do totalitarismo lavajatista.

Mas "gira, il mondo gira"... Hoje Rogério Favreto foi nomeado, por aclamação, diretor da Escola de Magistratura do trf4. Ela é responsável pela formação e pelo treinamento de juízes. Favreto é um garantista, resistiu ao tsunami lavajateiro. Agora, sua coragem e seu garantismo foram reconhecidos. Obrigada, Nêmesis!"

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