MANIFESTO DE INTELECTUAIS E
ARTISTAS DE FLORIANÓPOLIS
Por que ANGELA?
DO CULTO À ECONOMIA À ECONOMIA DA CULTURA
Muito se fala em Terceiro
Milênio, Nova Era e na Sociedade do Conhecimento. Mas poucos se dão realmente
conta do que isto significa. Continuam pensando a cidade para trás, não para o
futuro. Mas os muros gritam, há décadas, em grafites, pelo mundo inteiro:
O FUTURO É AGORA!
Um modelo de cidade contemporânea é
Barcelona, na Espanha. Ninguém sabe porquê, mas artistas e intelectuais para lá
convergem aos bandos, como convergiu, outrora, para Jerusalém, Atenas, Paris e
Nova York. É a atmosfera de futuro que as empolgou: Um clima inebriante de
liberdade de ser e de expressar.
É disso que precisamos em
Florianópolis: Voltarmo-nos para um conjunto de Projetos capazes de
fazê-la uma cidade inteligente, à altura de sua condição como cabeça do Estado
da Bela e Santa Catarina.
Isto não é incompatível com o
desenvolvimento econômico.
Pelo contrário, é a fórmula do
desenvolvimento sustentável capaz de fazer da vocação natural da ilha um novo
produto: Florianópolis, a Capital de uma nova economia, com a cultura como eixo
do turismo e do lazer: Grandes Encontros Internacionais de Artes Plásticas, um
Polo de Cinema e Vídeo, um Festival Sul americano de Poesia e Literatura, uma
Califórnia de Motivos Europeus, Espaços de Criatividade e Lazer Cultural, uma
Competição Nacional de Estudantes de Tecnologia.
Chega do mínimo, sempre reduzido às
necessidades básicas!
Vamos às ideias. A beleza salvará o
mundo! E as Artes e artistas são seus instrumentos!
Florianópolis, primeiro turno das
eleições de 2012.
Aqui em Porto Alegre,depois de muita grita, a Prefeitura resolveu fazer uma ciclovia junto ao riacho Ipiranga. Afinal, não era preciso fazer quase nada, o caminho estava pronto. Aí colocaram um guarda corpo de toras de eucalipto. Uma coisa muito pobre, que duraria alguns meses. Houve repúdio geral e os eucaliptos foram substituídos por perfis de metal, igualmente horrorosos. Qual é a necessidade de se fazerem coisas feias, só porque são públicas?
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